A maratona da TFUP começou na sexta feira, dia 11 de Março, com a Conferência de Imprensa, no Salão Nobre da Junta de Freguesia Santo Tirso. O objectivo era a apresentação do I TUNASTIRSO, que irá realizar-se no próximo dia 26 de Março, às 21 horas no Auditório Engenheiro Eurico de Melo.
No dia seguinte, a reportagem do Jornal de Notícias era sobre o festival.
De regresso ao Porto, era tempo de organizar as coisas para a actuação no XVII Festival Internacional de Tunas da Universidade Portucalense - FITUP e jantar. Na nossa casa respeirava-se espírito académico e boémia.
Abrimos o festival, bebemos uns copos, ouvimos serenatas, confraternizamos e já a noite ía longa quando fomos descansar, o dia seguinte ía exigir muito de nós.
O ponto de encontro, era as 16 horas na Universidade Portucalense para o habitual churrasco, ainda dentro das actividades do FITUP. Entre copos, insufláveis, comida e conversas o tempo foi passando e chegara a hora de ir para o Amial.
De guitarra, pandeiretas e bombo em punho, movidas pela alegria e vontade de mostrar o nosso valor fomos a primeira TUNA a chegar à Paróquia do Amial.
Apartir daí, a festa não parou:
A felicidade era contagiante, mas a noite ainda guardava muitas surpresas. O jantar foi muito animado, soube bem estar no meio da multidão de tunas. Chegara o momento da actuação, o público enchia a casa, o palco tornou-se pequeno para tanta gente. Quem lá esteve sentiu aquela magia de palco que faz valer tudo.
Chegara o momento de entrega dos prémios, a TFUP fazia-se ouvir, a ansiedade apertava, a união transparecia de mãos dadas e o sonho concretizou-se. De cada vez que se ouvia Tuna Feminina da Universidade Portucalense, algo nos preenchia como que se nos sacia-se depois de todo o trabalho.
No fim invadimos o palco, entre aplausos e lágrimas. Trouxemos para casa Melhor TUNA, Melhor Solista e Melhor Porta-Estandarte.
Tinhamos conseguido, tinhamos feito história.
Vamos embora para um bar, beber, cair e levantar...era o momento da noite e deixamos o Amial para ir comemorar na Portucalense. Brindamos e fizemos ecoar a glória ao som de tambores, batuques e tarolas.
Como alguém disse, "valeu todas as dores que tenho no corpo."
